Já te contamos como chegar e como se hospedar na Serra da Estrela. Faltou te contar o que fazer não é verdade? Então lá vai algumas dicas.
A beleza da Serra da Estrela tem seu charme em todas as épocas do ano, mas é no inverno que “a coisa toda brilha”. Quando fui a Serra fiquei dois dias e conheci alguns pontos principais.
Se você me perguntar tudo que tem para fazer eu posso te citar inúmeros locais e mesmo assim não sei se vou conseguir citar todos. A serra é cercada por várias localidades, vilarejos e cada uma tem seu charme e suas opções de entretenimento.
Então aqui vai algumas dicas:
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A TORRE
O ponto mais alto da Serra é a Torre que inclusive abriga a estação de ski da Serra, uma lojinha bem charmosa cheia de queijos, roupas de frio, imãs de geladeira e um marco geodésico que assinala o ponto mais alto da serra.
No dia que pisei por ali o vento era tanto que o ônibus balançava estacionado e ficar a céu aberto estava praticamente impossível.
É aqui na Torre que a neve cai no inverno e nos dias mais frio, tendo sido registrado temperaturas na casa dos -20c. No verão, dizem que de cima da torre é possível ver o mar da Figueira da Foz, outra região de Portugal muito bonita. Tá aí uma experiência que ainda não vivi e está na lista.
Então já sabe, primeira parada: Miradouro da Serra! A vista é impecável, não importa para onde você olha.
Há um projeto proposto pela Turistrela, empresa concessionária do Turismo na Serra da Estrela, de montar um teleférico, ou telecadeira que liga a parte de baixo até a torre.Ou seja, mesmo nos dias de estrada fechada, vai rolar visita a torre. Mas ainda não temos previsão.
É muito curioso e quer espreitar a vista antes de chega lá? Ok.
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Logo embaixo da torre fica a famosa estação de Ski.
ESTAÇÃO DE SKI
A estação de Ski da Serra é muito famosa e tem opções para todos os gostos e “coragens”. Tem pistas dos níveis “muito fácil” ao “muito difícil”.
Aqui vai uma dica importante: Confira o tempo das estradas e das pistas antes de ir. Dependendo do tempo na serra, visibilidade e segurança algumas pistas podem estar fechadas.
Normalmente isso acontece nas mais difíceis, mas de qualquer forma, confere antes. No dia da minha visita todas as pistas estavam fechadas.
O preço do Forfaits ( Passe que permite acesso às pistas e meios mecânicos) varia de acordo com a quantidade de dias e a idade, tendo preço especial para estudantes ( 15 euros para 1 dia) sendo necessário apresentar o cartão de estudante válido.
Se a sua disposição não for ski e sim um trenó da vida, custa 15 euros também. Enquanto o equipamento completo de Ski e Snowboard custa 25 euros ( Skis, botas e bastões ou prancha e botas).
Confira aqui a tabela de preços completa e a temporada.
Procurando hospedagem na Serra da Estrela? Temos aqui um post cheio de dicas!
PRODUÇÃO DE QUEIJO SERRA DA ESTRELA
Ir a Serra e não experimentar nem um queijinho é um pecado. Até porque, palavra de mineira, é dos melhores queijos que já experimentei na vida.
Então visitei a quinta do Tinte onde é produzido o Queijo São Gião da Serra da Estrela. Fiquei apaixonada!
Normalmente os queijos da Serra são característicos por terem a parte de fora dura e o interior amanteigado, daquele tipo que dá para tirar com uma colher, colocar numa torrada e esquecer da vida. E foi exatamente o que aconteceu.
Experimentei e foi amor a primeira vista. Não são queijos baratos! Não vou mentir, mas prepare pelo menos uns 10 euros para essa iguaria.
BARRAGEM DA LAGOA COMPRIDA
Como o próprio nome já diz a barragem ganha charme por conta da água congelada e dos arredores que ganham o aspecto da neve no inverno. Vira uma espécie de mirante ou miradouro da estrada, das serras ao redor e da própria lagoa que ganha o nome da barragem: Lagoa comprida.
COVÃO DOS CONCHOS
Se você já pesquisou na net sobre a Serra com certeza já deve ter visto algumas fotos de um buracão enorme no meio de uma lagoa, jorrando água como se fosse um grande buraco que suga para as entranhas do fim do mundo. Certo?
Esse buracão que leva ao além fica na barragem dos Conchos, um pouco para trás da lagoa comprida.
Esse buracão fica muito bonito no inverno mas ele não é natural. Na verdade foi construído para escoar água até a albufeira da lagoa comprida. Ele na verdade é um túnel.
Há um caminho já feito que liga a Lagoa comprida ao covão. Mas fique sempre atento no caso de muita neve e pouca visibilidade.
CAMINHO DE MANTEIGAS
Outra dica muito valiosa e que eu infelizmente ainda não fui conferir, é o caminho pedonal ou pedestre de manteigas.
Pelo que já me disseram o caminho não leva a lugar nenhum! Pegadinha pois é…
Na verdade ele começa a beira da serra e do vale glacial do Rio Zezerê e vai rondando a Serra e proporciona uma vista deslumbrante de vários pontos e e aldeias ao redor. Mas é chegar no final e retornar.
Está na minha lista de trilhos ainda por fazer.
POÇO DO INFERNO
A 1080 metros de altitude e logo ao lado do Rio Zezerê, o Poço do inferno é o nome de uma queda d’água ( Cachoeira) com 10 metros de altitude e uma água bem geladinha.
Existe um percurso para se fazer a pé com cerca de 2.5 Km. Mas em altitudes elevadas e com o frio 2Km parecem 200. Vai por mim!
Mas vale muito a vista. Não se esqueça de investir em boas roupas de frio e um calçado que não escorregue, com uma tração bacana.
MUSEU DO PÃO
Para quem gosta de um bom museu a boa notícia é: Existe um nos arredores da Serra.
O museu do pão fica em Seia e a entrada custa 5 euros para adultos e 3 para aposentados e crianças. Por lá você vai conhecer basicamente sobre o ciclo de produção da padaria tradicional portuguesa.
E ainda tem um restaurante bonitão que tem preços especiais para grupos maiores de 25 pessoas.
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ALDEIAS AO REDOR DA SERRA
E a dica mais simples de todas é essa. São muitas as aldeias esparramadas pela Serra. Cada uma tem muita história para contar.
Entre elas estão alguns nomes que você provavelmente já deve ter ouvido falar: Covilhã, Seia, Barriosa, Piodão, Gouveia e até mesmo Belmonte, terra de Pedro Alvares Cabral que fica a 9km da Serra.